A PI Brasil acaba de disponibilizar em seu site um material traduzido para o português sobre a tecnologia Ethernet APL: “Ethernet no Campo – Fácil adoção, integração uniforme, instalação simplificada, maior abrangência, dados valiosos”.
Renato Rodrigues, supervisor de Produtos na Pepperl+Fuchs e à frente da Diretoria de Ethernet APL na Associação, explica que esse documento técnico é capaz de explanar todos os benefícios de uso e facilidades que a tecnologia irá gerar para a indústria e seus usuários. “O material não se resume a um simples livreto de marketing, pois há um aprofundamento técnico de primeiro nível, que permitirá que equipes de engenharia iniciem projetos de grande porte e tenham uma base completa sobre o funcionamento e principais fornecedores de equipamentos disponíveis no mercado”, acrescenta.
Segundo Rodrigues, o Ethernet APL é uma tecnologia recente e bastante inovadora, que traz padronização e que, indiferente do sistema de automação, torna-se um único meio físico para comunicação entre o campo e a sala de controle. Seja em ambientes controlados ou perigosos (como áreas classificadas), a topologia não muda e toda a comunicação ocorre de forma transparente. “Toda essa facilidade gera grande economia em horas de engenharia durante o projeto inicial, de expansão e comissionamento, reduz tempo de planta parada durante a operação e aumenta a segurança nas áreas de risco”.
Sobre o cenário atual da tecnologia e como ele deve expandir nos próximos anos, Rodrigues comenta que tem acompanhado com grande empolgação a evolução no uso de Ethernet APL globalmente, com centenas de plantas piloto já sendo assistidas pelas mais diversas indústrias. Ele destaca, por exemplo, um projeto de planta química de grande porte na China com, aproximadamente, 6 mil instrumentos em Ethernet APL, que deverá rodar em meados de 2024.
Já no Brasil, de acordo com Rodrigues, a evolução ainda é tímida: algumas escolas técnicas já disponibilizam a tecnologia e, nas industriais, estão rodando pequenos testes conceituais. “Todavia, prevemos que, em 2024, já teremos os primeiros pilotos operando com instrumentos Ethernet APL utilizando o protocolo PROFINET. Com a expansão de seu uso, acreditamos que, em 2025 e 2026, já teremos plantas de grande porte no Brasil com o novo meio físico e, principalmente, com o uso de PROFINET como protocolo base”, finaliza.