Estamos passando por um processo de atualização tecnológica significativo, em que a infraestrutura e topologia têm peso (financeiro e técnico) na solução adotada. O avanço da automação tem levado empresas a adequar seus processos e/ou produtos conforme as tendências de mercado.
Uma dessas mudanças está relacionada ao modo de conectar os sensores e/ou atuadores aos Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Normalmente, a automação clássica consiste em conectar esses dispositivos por meio das caixas de bornes (também conhecido como borne de passagem). Apesar de, a depender do mercado, ser uma solução aceitável gasta-se muito tempo identificando e conectando as entradas/saídas, não há diagnóstico visual ou via monitoramento remoto, apresenta um grau de proteção baixo (IP20), sendo necessária a acomodação em painéis metálicos para aumentar a proteção contra objetos sólidos e/ou líquidos.
Por sua vez, na automação atual, observa-se que há uma preferência por soluções mais robustas e que levam benefícios aos clientes e integradores. Com essa visão em mente, a Lumberg Automation – uma marca BELDEN – contém em seu portfólio módulos I/Os capazes de suprir as necessidades dos clientes. Por exemplo, as remotas da Lumberg são:
- IP67 com a possibilidade de carcaça metálica e selada, isto é, o módulo I/O pode ficar próximo à máquina e exposto ao pó (IP6x) e/ou submersão temporária em água (IPx7);
- Dado que as conexões de sensor/atuador são do tipo M12 (A-coded), a conexão é facilmente realizada e, além disso, contém identificadores por canais no módulo (ex.: porta 1, canal A / B = 1A / 1B);
- Outro ponto positivo refere-se à possibilidade de realizar a gestão remota do módulo, facilitando a ação da equipe de manutenção em uma eventual falha do dispositivo conectado à porta do módulo I/O. Além disso, com os LEDs indicativos presentes na parte frontal da remota, visualmente os operadores conseguem identificar os sensores e/ou atuadores que deixaram de operar.
Em geral, as remotas I/O se segmentam em:
- Solução modular (Figura 1.a): consiste em utilizar uma cabeça de rede e anexar os módulos de entradas e/ou saídas a ela. Consegue-se adicionar até 15 módulos por linha com uma distância máxima de 100 metros, em que até duas linhas podem ser conectadas à cabeça de rede. Essa cabeça de rede é responsável pela tradução dos sinais digitais para o protocolo de rede selecionado (por exemplo: cabeça de rede PROFINET “0940 ESL 601”);
- Solução stand-alone (Figura 1.b): como o próprio nome sugere, a remota consegue receber/emitir sinais digitais e, ao mesmo tempo, trocar informações com os CLPs por meio dos protocolos industriais (por exemplo: módulo I/O PROFINET “0980 ESL 390-121”). Neste caso, a distância máxima permitida é definida pelo protocolo de rede selecionado; no caso do PROFINET, até 100 metros com uma velocidade máxima de 100Mbit/s (Fast Ethernet).
Figura 1 – Solução com remotas I/Os: a) modular (esquerda); b) stand-alone (direita).
Como apresentado, inúmeras são as opções dos módulos I/Os da Lumberg, sendo estes categorizados em: topologia de rede (modular ou stand-alone); quantidade de entradas/saídas (16DI, 16DO, 8DI/8DO ou 16DIO); característica dos IO’s (entradas e/ou saídas digitais, ou entradas analógicas em tensão ou corrente); grau de proteção (IP67 e/ou IP69k); carcaça (metálica ou PBT); protocolos (PROFIBUS, PROFINET, IO-Link ou outros protocolos de rede utilizados na automação); entre outras divisões.
As soluções Belden e de suas marcas Hirschmann, Lumberg Automation, GarrettCom, Tofino, Tripwire e Poliron auxiliam o desenvolvimento, operação e manutenção dos sistemas industriais críticos. Portanto, contate-a para receber mais informações sobre conectividade e demais soluções para redes Ethernet industriais.
BELDEN, referência mundial no segmento de transmissão de sinais, contém soluções voltadas para o mercado de automação e redes industriais. Para mais informações, acesse o site www.belden.com ou envie um e-mail para vendas@belden.com.br.
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